A gordura trans é um
tipo específico de gordura, formado por um processo químico que pode ser:
Natural: quando ocorre
no estômago de animais;
Industrial: quando
óleos vegetais líquidos são transformados em gorduras sólidas com a adição de
hidrogênio.
O nome trans é um
diminutivo de transverso – ou, mais especificamente, de ácido graxo transverso.
A substância é largamente utilizada pela indústria para melhorar o aspecto e a
consistência dos alimentos e aumentar sua durabilidade. Mas, encontrada em
pouca quantidade na natureza, não é bem digerida pelo organismo. A verdade é
que não fomos preparados para ingerir a gordura trans. Parece haver uma
incapacidade do organismo em eliminá-la e ela ficará depositada no corpo. E não
existe nenhum alimento que, quando ingerido, combata a trans ou minimize seus
efeitos no organismo; portanto, o melhor é passar bem longe desse vilão.
Ela eleva o colesterol
ruim (LDL), diminui o colesterol bom (HDL), aumenta a obesidade abdominal e o
processo inflamatório no organismo e há um risco maior de desenvolvimento de
diabetes. Isso tudo pode predispor a um risco muito grande de aterosclerose,
que é a formação de placas de gordura, causadoras do entupimento das artérias
do coração e do cérebro. Por isso é muito importante haver a conscientização da
população para não consumir esses alimentos. Também há evidências na literatura
científica de que o consumo excessivo de gordura trans pode estar relacionado à
maior incidência de câncer de mama.
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