As frutas oleaginosas
são alimentos ricos em nutrientes, como ácidos graxos insaturados, fibras, sais
minerais, tocoferóis, fitoesteróis e compostos fenólicos. Apesar do alto valor
energético, em virtude da composição de ácidos graxos, as oleaginosas podem
influenciar beneficamente a saúde humana.
Fazem parte do grupo
de frutas oleaginosas as amêndoas (Prunus amigdalis), avelãs (Corylus avellana),
castanha-de-caju (Anacardium occidentale), castanha-do-Brasil (ou
castanha-do-pará [Bertholletia excelsa]), nozes (Juglans regia), pistache
(Pistachia vera), entre outras.
Os fitoquímicos
encontrados nas frutas oleaginosas têm sido associados com propriedades
antioxidantes, anti-inflamatórias, anti-proliferativas, ações antivirais,
quimiopreventivas e hipocolesterolêmicas.
Estudos
epidemiológicos demonstram que o consumo de frutas oleaginosas estão associados
com a redução da incidência de doença cardíaca coronariana, cálculos biliares e
diabetes tipo 2. Já os estudos clínicos de intervenção demonstram que a
ingestão >15g/dia de frutas oleaginosas pode reduzir o colesterol, estresse
oxidativo, inflamação, pressão arterial e adiposidade visceral. Assim, torna-se
cada vez mais evidente que as frutas oleaginosas têm impacto benéfico sobre
vários fatores de risco cardiovasculares. Neste sentido as diretrizes da
American Heart Association recomendam a ingestão de 30 gramas por dia de
oleaginosas, sendo 15 gramas de nozes, 7,5 gramas de amêndoas e 7,5 gramas de
avelãs.
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